O ESPAÇO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Palabras clave:
Coordenação pedagógica, Alfabetização, Letramento, CoordenadorResumen
Este artigo versa sobre o papel da coordenação pedagógica, voltado para o Bloco Inicial de Alfabetização, especificamente no âmbito da apropriação da leitura e da escrita. Objetiva explicitar e analisar a sistematização da coordenação pedagógica no Distrito Federal, os impasses e desafios que têm reverberado na implementação burocrática de suas atribuições. Está constituído por três seções que discorrem a respeito da coordenação pedagógica e da alfabetização/letramento enquanto cumprimento de políticas públicas no âmbito educacional. Ancoramos o estudo no Plano Distrital de Educação – PDE, mais precisamente na Meta 2, que se incumbiu do acesso e permanência do estudante da rede pública de ensino no Distrito Federal a partir dos 6 anos, também na LDBEN/1996, com aporte legitimador desta política, dentre outros referenciais que tratam do exercício do papel da coordenação na escola, percebemos que o coordenador pedagógico tem buscado esta sincronização, contudo, sente dificuldade no cumprimento de suas atribuições.
Citas
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2º Ciclo. Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Brasília, 2014.
BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da educação nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB. Brasília, DF, 1961. Disponível em:http://wwwp.fc.unesp.br/~lizanata/LDB%204024-61.pdf. Acesso em 14 nov. 2019.
DISTRITO FEDERAL. Diretrizes Pedagógicas do Bloco Inicial de Alfabetização. 2 ed. Brasília: 2012.
DOMINGUES, I. O coordenador pedagógico e a formação contínua do docente na escola. 1. ed . São Paulo: Cortez, 2014.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LIMA, H. C. de. Um olhar histórico sobre a supervisão. In. RANGEL, Mary (org.). Supervisão Pedagógica: princípios e práticas. 3. ed. Campinas: Papirus, 2002.
MAIRNARDES, J. Reinterpretando os ciclos de aprendizagem. São Paulo: Cortez, 2007.
MARTINEZ, A. Educar e instruir: a instrução popular na Corte imperial. Dissertação de Mestrado em História, Niterói: UFF, 1997.
ORSOLON, L. A. M. O coordenador/formador como um dos agentes de transformação da/ na escola. In: O coordenador pedagógico e o espaço de mudança. 1ª, São Paulo: Loyola, 2010.
SAVIANI, D. A supervisão escolar em perspectiva histórica: da função à profissão pela mediação da ideia. In: FERREIRA, N. S. (org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 5ª Ed. São Paulo: Autores Associados, 2019.
SOARES, M. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Autêntica, 2017.
SOARES, M. Metamemória – memórias: travessia de uma educadora. São Paulo, Cortez, 1991.
URBAN, L. Supervisão Educacional: Sim ou Não? Revista da Educação AEC (57). Brasília: AEC, 1985.
VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Cortez, 2019.
